domingo, 15 de agosto de 2010

O Jovem Vencedor

Temos visto no nosso meio que, no meio da pior geração de jovens que já existiu na Terra, Deus está levantando a geração mais consagrada, santa e apaixonada por Jesus que já existiu também: jovens que são um impacto no mundo - pela maneira como respeitam seus pais e autoridades, pela forma como se relacionam entre si, pela maneira radical que se consagram ao Senhor e ao ministério, pela forma intensa com que buscam o Reino.
Estes são os Radicais Livres - jovens radicais no relacionamento com Deus, e, por outro lado, livres de todo legalismo e religião.
Que tal espaço aqui? Quais são as características desses jovens radicais?
Eles têm o senso claro do tempo da oportunidade (II Co 6:1,2).
Há uma única oportunidade para cada um de nós servir ao Senhor e viver. O diabo tem, por milhares de anos, alimentado no coração do homem uma mentira, ao afirmar: “É certo que não morrereis!”. E muitos – a maioria dos homens, incluindo cristãos –, atormentados por ele, vivem protelando a responsabilidade do chamado de Deus em sua vida, levando a vida passivamente com relação ao reino espiritual, descansando em tempo de guerra.
Eu lhe pergunto: se você soubesse que morreria em um mês, qual seria a sua atitude nos últimos dias que lhe restam? Honestamente, você viveria da mesma maneira que vem vivendo até aqui? Falaria de Jesus para quem você ama (pelo menos!) da mesma forma como o faz hoje? Jejuaria e oraria com o mesmo encargo com que o faz agora?
Se a sua resposta a essas perguntas é positiva, parabéns! Você está entre aqueles que serão arrebatados como vencedores! Se é negativa, por favor, pense agora mesmo em mudar radicalmente sua vida pessoal e ministerial, porque uma coisa é certa: se o Senhor não voltar enquanto você está vivo, é certo que você morrerá; e esta é a única oportunidade que você tem para servir ao Senhor, destruindo as obras do maligno e trazendo à existência o Seu reino!
Nessa caminhada, sofremos ataques de todos os lados. O inimigo procura nos seduzir com inúmeras propostas: sentimentais, financeiras, posicionais, etc. O vencedor é aquele que conhece a Deus, e porque O conhece, faz dEle o centro de sua paixão, de seu querer e viver. Aquele que conhece o amado Senhor, conhece as Suas preciosas e mui grandes promessas - e não as troca por “um prato de lentilhas”.
Muitas são as paixões que têm o poder de minar a força do jovem, a ponto de derrubá-lo. A área em que o diabo mais investe pesado entre os jovens é a dos relacionamentos. Lembra-se de Sansão? Era um jovem consagrado a Deus, que foi chamado desde cedo para cumprir o Propósito. Por causa de uma paixão, teve seus olhos vazados, sofrendo sobre si o jugo do inimigo. Muitos são como ele; deixam de cumprir o propósito de Deus porque se rendem às paixões da mocidade.
O radical livre vence, na medida em que guarda seu coração para Deus e se relaciona no padrão da santidade do Senhor - a Corte (II Tm 2:22). Ele não negocia o seu coração, porque ele já tem um dono – o Senhor. Esta postura o livra do desequilíbrio desenfreado das “paixões holywoodianas”, preservando seu coração puro para o cumprimento do propósito de Deus.
Há outros ataques ainda - na área financeira. Infelizmente, muitos jovens têm negligenciado o chamado do Senhor ao colocarem em primeiro lugar na sua escala de valores a sua profissão. Quantos têm deixado o ministério num segundo plano para dar o seu melhor ao vestibular, ao trabalho, aos estudos?!
Como líderes, somos os primeiros a incentivar nossos jovens a ser excelentes na área estudantil e profissional; a investir em uma boa faculdade, a ser os mais disciplinados, responsáveis e eficientes. No entanto, nada disso tem valor, se a sua vida com Deus não estiver plenamente vinculada e alicerçada através de um ministério ativo.
Deus nos colocou nos mais diversos lugares, justamente para sermos o sal desta terra. “Se o sal perder o sabor, ele é lançado fora para ser pisado pelos homens” (Mt 5:13). O mundo não é a nossa pátria. Somos peregrinos em terra estrangeira; passando por este mundo, porém em busca da cidade que tem fundamentos - a pátria celestial. Assim como Jesus, buscamos em primeiro lugar o reino e a justiça de Deus, sabendo que as demais necessidades nos serão supridas. Nosso ministério não pode ser cumprido pelo tempo que nos sobra; pelo contrário, os planos de Deus precisam vir em primeiro lugar pra nós.
Eles amam a Deus, guardando e obedecendo à Sua Palavra (Sl 119:9; I Jo 2:14).
O jovem vencedor ama a Palavra de Deus e a guarda porque teme o Senhor. Uma coisa é conhecer a Palavra de Deus; a outra é permanecer nela. Ou seja, experimentá-la, vivê-la e praticá-la, como um estilo de vida. O jovem vencedor maneja bem essa Palavra – que é a sua espada.
e fato, Deus está levantando uma geração que teme o Seu santo Nome, que tem identidade na Palavra, que sabe quem é em Cristo, que conhece as heranças conquistadas na cruz, e, principalmente, que tem autoridade para pisar serpentes e escorpiões, fluir nos dons do Espírito e fazer discípulos de todas as nações.
Eu creio que esta – a nossa - é a geração da esperança da glória, que manifestará o Cristo para todas as nações!

ESPAÇO.

Eles têm uma razão pela qual dar a sua vida (Gl 2:14, 20).
 Dificilmente um jovem fica neutro diante de alguma situação, pela sua própria natureza. Portanto, a falta de posicionamento é uma coisa terrível para qualquer jovem. Se é para viver no pecado, ele vai até à última “picada”; se é para viver para Deus, ele está disposto a morrer por Ele.
O pastor Naor Pedroza, em uma de suas pregações, disse uma frase que marcou a minha vida: “Muitos estão atrás de uma razão para viver; hoje eu quero apresentar para vocês uma razão para morrer – e esta é Jesus Cristo!” Se Deus nos entregou Seu Filho porque nos achou mais preciosos do que Ele, também nos entregamos até à morte por Ele, porque consideramos o Senhor e o Seu propósito mais importantes do que a nossa própria vida.
Seu infinito e inexplicável amor, decidimos viver com o único objetivo de completar a carreira e o ministério que nos foi proposto, testemunhando o Evangelho da graça de Deus. Eu creio que esta é a geração que vai amar a Deus mais do que à sua própria vida!
Em todas as Escrituras, nenhum outro homem teve o privilégio de morrer pronunciando as mesmas palavras que o Senhor pronunciou no calvário. Mas Estevão foi um jovem tão cheio do Espírito, que morreu testemunhando a graça de Deus. Ele tinha o mesmo Espírito que havia em Cristo; daí a sua atitude, mesmo diante do terror da morte.
Os jovens com os quais Deus vai contar nos nossos dias, para cumprir o Seu propósito, “vencem o diabo pelo sangue do Cordeiro e pela Palavra do testemunho que dão, porque até em face da morte, não amam a própria vida!”

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