domingo, 12 de dezembro de 2010

Daniel na Cova dos Leões

Capítulo 6

Dario o Medo (Daniel 11:1), filho de Assuero (Daniel 9:1), com sessenta e dois anos, recebeu o reino da Babilônia na qualidade de vice-rei do seu sobrinho Ciro, o Persa, dando assim início ao segundo império que dominaria sobre o povo de Deus, Israel, representado pelo peito e braços de prata da grande estátua do sonho de Nabucodonosor.
Ele nomeou 120 "sátrapas", ou administradores, para governarem seu território, subordinados a três presidentes escolhidos por ele, para evitar que ele sofresse prejuízo financeiro. Um dos três presidentes era Daniel (com 83 anos) e ele tanto se destacava dos outros pelo seu excelente caráter que Dario intencionava colocá-lo sobre todo o reino.
Os outros dois presidentes e os sátrapas, ao saber disto, procuraram encontrar alguma falta na sua atuação de que o pudessem acusar, mas nada acharam, pois ele era fiel, sem erro nem culpa. Isso nos lembra da exortação para sermos "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandecemos como astros no mundo, retendo a palavra da vida" (Filipenses 2:15-16).
Como acontecia com Daniel, um filho de Deus hoje deveria viver de uma maneira tão correta, que ninguém possa encontrar vício ou culpa alguma nele. Não podemos evitar que levantem calúnias contra nós, mas podemos provar pela maneira em que agimos que as calúnias são mentirosas. 0 apóstolo Paulo mesmo dizia: "procure sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens" (Atos 24:16). Devemos manter nossa consciência limpa - alguém disse que uma consciência é algo que somente um homem bom pode apreciar.
Não encontrando nada de que pudessem acusar Daniel, seus inimigos recorreram à religião, sabendo que Daniel era sobretudo fiel ao seu Deus.
Daniel era diferente de todos os seus inimigos - ele havia sido fiel ao seu Deus desde o início, quando fora trazido para a Babilônia e recusara, com seus três amigos, a participar das iguarias do rei para não desobedecer a Ele. A sua fidelidade a Deus era já notória e os seus inimigos sabiam que era inflexível nesse ponto. 0 seu costume de orar à vista de quem o quisesse ver facilitava obter provas contra ele se houvesse uma proibição contra isso. Esse era o seu "ponto fraco", e eles encontraram um meio de atacá-lo.
Numa sociedade em que havia uma pluralidade de deuses como a da Babilônia, nenhum deus era muito importante para ninguém. 0 rei Dario, na prática, detinha poder maior do que qualquer um desses deuses inventados e isso o envaidecia.
Sem o conhecimento de Daniel, portanto, seus inimigos prepararam um decreto proibindo qualquer pessoa de fazer petição a qualquer deus, ou qualquer homem, que não fosse o rei, pelo espaço de trinta dias, sob pena de ser lançado na cova dos leões.
No fundo, entre os gentios daquela época, o rei Dario era um homem bom. Essa é a impressão que temos dele através do relato no livro de Daniel. Ele ainda não conhecia o verdadeiro Deus de Daniel (como anos antes o rei Nabucodonozor viera a conhecer) e provavelmente nada sabia da devoção de Daniel a Ele. Se soubesse, ele nunca teria aprovado esse decreto pois estimava muito a Daniel.
Quando lhe apresentaram o decreto para a sua assinatura, portanto, Dario se sentiu lisonjeado com a idéia de ser a única autoridade no reino e no universo a quem poderiam ser feitas petições durante trinta dias. Disseram-lhe também que todos os príncipes do reino, os prefeitos e presidentes, capitães e governadores haviam aprovado.
Então assinou o decreto, que assim se tomou lei irrevogável, pois era convencionado entre os medos e os persas que nem mesmo o rei podia revogar um decreto assinado por ele próprio.
Daniel soube que o decreto havia sido assinado, mas ele não podia se submeter a ele, e continuou a fazer as suas orações a Deus três vezes ao dia, com suas janelas abertas para Jerusalém (1 Reis 8:48-49) à vista dos seus inimigos. Ele não tinha medo de mostrar a sua fé a todos os que quisessem olhar.
Seus inimigos estavam de espreita à espera disso, e vendo que Daniel havia caído na sua armadilha, eles prontamente correram para o delatar ao rei. Por mais que Dario quisesse livrar Daniel da sentença, e tentou o dia todo, não lhe foi possível. Enfim Daniel foi posto entre os leões, e Dario selou uma pedra na entrada da cova, dizendo a Daniel que o seu Deus a quem ele servia o livraria.
Dario passou a noite atormentado e, ao romper do dia, foi correndo até a cova dos leões e ficou assombrado ao encontrar Daniel vivo e intacto. Deus de fato o havia protegido dos leões e provavelmente passou melhor a noite do que o próprio Dario.
Daniel prontamente informou ao rei que Deus havia enviado o seu anjo e fechado a boca dos leões, para que não lhe fizessem dano, porque foi achada nele inocência diante dEle; e também contra o rei, ele não tinha cometido delito algum. Tendo pago a pena da lei, ele agora tinha direito à liberdade.
Esta é uma boa figura de Cristo que, achado sem qualquer pecado, foi condenado à morte por motivos religiosos; também ele pagou a pena pelos pecados (os nossos), colocado numa sepultura com a entrada selada, mas a sepultura não o conteve, e ele saiu vivo e vitorioso ao terceiro dia.
Por ordem do rei, os acusadores de Daniel, seus filhos e suas mulheres, foram presos e lançados por sua vez na cova dos leões; eles porém foram estraçalhados antes de tocarem no fundo.
O rei decretou que em todo o seu domínio os homens tremessem e temessem perante o Deus de Daniel, pois Ele é o Deus vivo e eterno, que livra e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra, reconhecendo que fora Ele quem livrara Daniel do poder dos leões.
Embora os gentios não fossem obrigados a mudar de religião, esse decreto permitiu aos judeus continuarem a cultuar ao Deus verdadeiro sem serem perturbados.
Daniel foi então promovido ao mais alto posto do reino. Durante os dois anos do reino de Dario, Daniel teve as visões proféticas de que lemos a partir do capítulo 8 até o fim do seu livro. Dario faleceu ao término dos dois anos, e o seu sobrinho Ciro, o persa, assumiu o trono e foi simpático também para com Daniel e o seu povo, permitindo que retomassem à sua terra. Daniel não voltou, provavelmente por causa da sua idade avançada.
Esta experiência na vida de Daniel como que complementa a experiência dos seus três companheiros lançados na fornalha, também por causa da sua recusa em se dobrarem diante do rei em adoração (capítulo 3).
As duas experiências tipificam a preservação do restante fiel do povo de Israel que passará pela Grande Tribulação para depois entrar no milênio. Haverá naquela ocasião grande pressão para adorar a besta, o que os que serão fieis ao Deus verdadeiro recusarão fazer, e muitos serão mortos por causa disso. Mas Deus haverá de preservar o restante do povo de Israel: eles serão salvos da extinção com a volta do Senhor Jesus, que destruirá a besta e os seus exércitos e estabelecerá o Seu reino milenar.
Como Daniel e os seus companheiros, também vivemos num mundo ao qual não pertencemos, cercados de inimigos espirituais.
Devemos ser sóbrios e vigiar porque o diabo, nosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Sofremos aflições neste mundo mas depois de padecermos um pouco, o Deus de toda a graça nos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá pois fomos por Ele chamados a eterna glória em Cristo Jesus (1 Pedro 5:8-10).

sábado, 11 de dezembro de 2010

AV H N 88 CJ AMÉRICO MEDEIROS - CIDADE NOVA

CULTOS: TERÇA, QUARTA, SEXTA, SÁBADO E DOMINGO
19h

DEUS SEJA LOUVADO.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DIFERENÇA ENTRE MEMBROS E DISCÍPULOS

Parece o mesmo, mas infelizmente não é!


Há diferença entre um membro da igreja e discípulo de Jesus!
O membro espera pães e peixes, o discípulo é pescador.
O membro espera luta por crescer, o discípulo se reproduz.
O membro vale porque soma, o discípulo vale porque multiplica.
O membro acha que o sermão devia ser mais evangelístico, o discípulo prega o Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
O membro gosta de afago, o discípulo gosta do serviço e do sacrifício pela causa de Cristo.
O membro se ganha, o discípulo se faz.
O membro entrega parte de seus desejos, o discípulo entrega toda sua vida.
O membro é contribuinte, o discípulo é dizimista e ofertante.
O membro espera que lhe apontem a tarefa, o discípulo toma a responsabilidade para si.
O membro quase sempre murmura e reclama, o discípulo é obediente e nega-se a si mesmo.
O membro reclama que o visitem, o discípulo visita.
O membro vê o problema, o discípulo ora pelo problema e busca ser parte da solução.
O membro sonha com a Igreja ideal, o discípulo se entrega para fazer a Igreja real.
O membro diz: “Que bonito!”, o discípulo diz: “Eis-me aqui Senhor!”.
O membro deseja ter luz para enxergar o caminho, o discípulo é a luz do mundo.
O membro deseja uma Igreja vibrante, o discípulo é parte e promotor dela.
O membro da Igreja sabe que Deus está nele, o discípulo sabe que deus está nele para o outro.
O membro é um soldado de defesa, o discípulo é um invasor da defesa inimiga.
O membro é condicionado pelas circunstâncias, o discípulo as aproveita para exercer a fé.
O membro solicita orações pelas suas necessidades, o discípulo tem uma vida de oração.
O membro deseja um culto mais envolvente, o discípulo adora Jesus Cristo como Senhor.
O membro entende que a Igreja é a casa do Pai, o discípulo faz de sua casa um santuário de Deus e de sua vida um altar de adoração.
O membro esta envolvido na “política eclesiástica”, o discípulo está envolvido com a palavra de Deus.
O membro da Igreja é valioso, o discípulo de Jesus é indispensável.
O membro nem sempre é discípulo, mas o discípulo sempre é Igreja.
Responda sinceramente para você mesmo e diante de Deus: Você tem sido um membro de Igreja ou um discípulo?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aqueles que te humilharam Verão Deus te Exaltar!

Aqueles que te Envergonharam Verão Deus te Honrar!

Todos que se levantaram contra ti. Verão Aquilo que Deus vai fazer.

Deus vai fazer o Mar se Abrir. E Faraó tem que ver.

Quem afronta um Ungido Tem que prostrar-se ao Chão.

Ver Deus honrar seu Escolhido E Tomá-lo pela Mão.

Vê-lo dizer:

Tu és Meu Filho e Eu te Faço Campeão! Não se entristeça,

Nem deixe as Palavras malignas adentrarem em teu Coração.

Das Promessas não Esqueça, Elas são Fiéis e Dignas De total aceitação!

Levante pra Comemorar. Se Prepare pra Louvar!

O Que Deus vai Fazer

Todos Terão que Ver. Ponhe tua causa nas mãos de Deus, que todos os teus inimigos cairão por terra, Deus tem contemplado a tua vida, e o que tens passado, mais diz... vou entregar a vitória em tuas mãos.

Deus vai te Exaltar! Porque muitos virão contra ti, mais tu não serás atingido

UM ANO DE VITÓRIAS, DEUS É FIEL!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

UM ANO DE VITÓRIAS, VENHA COMEMORAR CONOSCO

Conta-se por ai uma história, Que estavam duas crianças patinando num lago congelado.Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou a outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:- Eu sei como ele conseguiu.Todos perguntaram:- Pode nos dizer como?- É simples: - respondeu o velho.- Não havia ninguém ao seu redor com palavras do impossível para lhe dizer que não seria capaz. abraço

domingo, 21 de novembro de 2010

Domingo 21.11.2010

Esteve conosco o Ir Natércio, homem de Deus que teve sua vida restaurada, pelo poder do Espírito Santo, Deus o tirou das ruas, vivia como mendigo, hoje tem uma nova vida em Cristo Jesus.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AJUDE-NOS A DIVULGAR ESSE PROJETO, DEUS ABENÇOE VOSSAS VIDAS.
EM NOME DE JESUS
Louvo e Exalto o meu Deus, pois é o único que é digno de todo louvor e glória,
meu Deus é maravilhoso.

Pessoas recebendo seus milagres durante campanha 5 dias de poder.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Venha e participe conosco da explosão de milagres que o Senhor Jesus vai fazer nesse lugar esperamos por você, desde já você é convidade do Senhor Jesus, venha e receba seu milagre.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

JEOVÁ Hebraico:: Senhor, Ex 3.14, E Ex 6.2



JEOVÁ-ADOM Hebraico:: Deus Senhor, Ne 10.29


JEOVÁ-HOSSENU Hebraico:: O Senhor, Nosso Deus, Ne 10.29


JEOVÁ-JIRE Hebraico:: Deus Provera, Gn 22.14


JEOVÁ-MAQUEDE Hebraico:: O Senhor Fere, Ez 7.9


JEOVÁ-MEQUEDESH Hebraico:: O Senhor Que Santifica, Ex 31.13


JEOVÁ-MIKADESKIM Hebraico:: O Senhor Que Vos Santifica, Ex 31.13


JEOVÁ-NISSI Hebraico:: O Senhor E A Minha Bandeira, Ex 17.15


JEOVÁ-RAFA Hebraico:: O Senhor E O Que Sara, Ex 15.26


JEOVÁ-SABAOTE Hebraico:: O Senhor Dos Exércitos, 1 Sm 1.3


JEOVÁ-SAMA Hebraico:: O Senhor Está Ali, Ez 48.35


JEOVÁ-SHALOM Hebraico:: O Senhor E A Nossa Paz, Jz 6.24


JEOVÁ-TSIDQUENU Hebraico:: O Senhor Justiça Nossa, Jr 23.6

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

9 FRASES DE DEUS PRA VC GRAVAR NA SUA MEMÓRIA

Nunca se esqueça de Deus

1 -

'Deus não escolhe

pessoas capacitadas, Ele capacita os

escolhidos.'

2 -

'Um com Deus é

maioria.'

3 -

'Devemos orar

sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que

possamos ouvir a Deus.'

4-

'Nada está fora

do alcance da oração, exceto o que está fora

da vontade de Deus.'

5-

'O mais importante

não é encontrar a pessoa certa, e sim ser

a pessoa certa.'

6 -

'Moisés gastou:

40 anos pensando que era alguém; 40 anos

aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus

pode fazer com um NINGUÉM.'

7 -

'A fé ri das impossibilidades.'

8 -

'Não confunda

a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.

9 -

'Não diga a DEUS

que você tem um grande problema. Mas diga

ao problema que você tem um grande DEUS.'

Pecado e castigo

JEREMIAS 8.8-12

Mas vejam! Os mestres da Lei desonestos têm falsificado a Lei quando a copiam. Os sábios serão envergonhados; ficarão confusos e atrapalhados. Eles rejeitaram as minhas palavras. Que sabedoria é essa que eles têm? Por isso, darei as mulheres deles para outros homens e as suas terras, para novos donos. Porque todos, importantes ou humildes, procuram ganhar dinheiro desonestamente. Até os profetas e os sacerdotes — todos são desonestos. Eles tratam dos ferimentos do meu povo como se fossem coisa sem importância. E dizem: "Vai tudo bem", quando na verdade tudo vai mal. Será que ficaram envergonhados por terem feito essas coisas que eu detesto? Não! Não ficaram envergonhados de jeito nenhum; eles nem sabem o que é sentir vergonha. Por isso, vão cair como outros têm caído; quando eu os castigar, eles vão ficar arrasados. Sou eu, o SENHOR, quem está falando.
Uma mensagem a qual vai impactar sua vida, Deus nos deu o livre arbítrio, mas nós somos "Propriedade Exclusiva do Senhor", o Senhor vai mudar teu mode de pensar e agir depois dessa mensagem.
um grande abraço e que Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os milagres do Senhor estão acontecendo em nossa congregação, para Honra e Glória do nosso Senhor Jesus, todas as cooisas são feitas por Ele e para Ele, em todos os cultos pessoas estão se rendendo aos pés do Senhor Jesus.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quantas vezes nós pensamos em desistir,


deixar de lado, o ideal e os sonhos;

Quantas vezes batemos em retirada,

com o coração amargurado pela injustiça;

Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade,

sem ter com quem dividir;

Quantas vezes sentimos solidão,

mesmo cercado de pessoas;Quantas vezes falamos, sem sermos notados;

Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;

Quantas vezes voltamos para casa com

a sensação de derrota;Quanta vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora em que precisamos

parecer fortes;Quantas vezes pedimos a Deus

um pouco de força, um pouco de luz;E a resposta vem, seja lá como for, um sorriso, um olhar cúmplice,

Um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;E a gente insiste;Insisti em prosseguir, em acreditar,

em transformar, em dividir, em estar, em ser;E Deus insiste em nos abençoar, em nos mostrar o caminho: Aquele mais difícil,

mais complicado, mais bonito. E a gente insiste em seguir,

por que tem uma missão, Ser Feliz e Fazer as pessoas Felizes !



Paz do Senhor Jesus

Deus promete estar com Jeremias

JEREMIAS 1.13-19

O SENHOR falou comigo outra vez e perguntou: — O que mais você está vendo? Eu respondi: — Estou vendo no Norte uma panela fervendo e se derramando para o lado de cá. Então o SENHOR disse: — Do Norte, virá a destruição, que se derramará em cima de todos os que vivem nesta terra. Eu vou chamar todas as nações do Norte. Os reis dessas nações chegarão aqui e colocarão o seu trono na frente dos portões de Jerusalém, em volta das suas muralhas e também em volta das outras cidades de Judá. Vou castigar os seus moradores por causa da sua maldade. Eles me abandonaram, estão queimando incenso a outros deuses e adorando os ídolos que fizeram com as suas próprias mãos. Jeremias, prepare-se para ir. Vá dizer a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo deles agora, pois, do contrário, eu farei com que você fique com mais medo ainda quando estiver no meio deles. Escute, Jeremias! Todas as pessoas desta terra, isto é, os reis de Judá, as autoridades, os sacerdotes e o povo, vão ficar contra você. Mas hoje eu estou lhe dando forças para poder enfrentar essa gente. Você será como uma cidade cercada de muralhas, como um poste de ferro, como um muro de bronze. Eles não o derrotarão, pois eu estarei ao seu lado para protegê-lo. Eu, o SENHOR, falei.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cuidado com o Fermento! O Fermento dos Fariseus e Saduceus

Mateus 16.5-12

Introdução

O fermento é presente em todas as nossas vidas, tanto figura quanto literalmente.
Literalmente sabemos que o fermento, mesmo invisível, é presente. O padeiro quando quer fazer pão italiano faz uma massa sem fermento e deixa descansar no ar livre para ser fermentado naturalmente. O fermento no ambiente e no ar livre é suficiente para que a massa do pão italiano cresça. Assim prova que o fermento está em todo lugar.
Figurativamente sabemos que o fermento está em todo lugar pois o homem, com a sua natureza pecaminosa, junto com seu coração enganoso, está junto dele em todo lugar que ele for. Entenderemos melhor como o homem é igual ao fermento, logo logo.

O Significado da Palavra "Fermento"

A palavra “fermento” aparece treze vezes no Novo Testamento como substantivo e quatro vezes como verbo. Outras nove vezes as palavras “pães azimos”, ou seja, pão não fermentado estão usadas no Novo Testamento.

A Natureza do Fermento

A natureza do fermento, tanto literal quanto figurativamente, aumenta o tamanho de algo. A aparência é feita maior, aparecendo melhor e mais valioso. Todavia, o aumento que o fermento faz em algo não é um aumento de substância. A massa não está acrescentada. Se pesássemos a massa do pão antes de ser fermentada e anotássemos o peso, e, depois de ser fermentada, a massa fosse pesada novamente, creio eu, o peso do pão fermentado seria muito semelhante ao peso da massa antes de adicionar o fermento. O fermento faz que a massa enche-se mas não com substância. O efeito do fermento no pão é bom para o pão, mas não é bom como qualidade para os Cristãos.

No nosso texto Jesus advertiu os seus discípulos de acautelai-vos do fermento dos Fariseus e dos Saduceus. Os discípulos não perceberam a razão da advertência. Vamos entender um pouco mais sobre o fermento no uso Bíblico para que possamos acautela-nos deste fermento.

O Fermento nas Escrituras

I Co. 5.6-8 – ‘fermento velho’ representa o tempo de estar dominado pelo pecado; viver segundo as concupiscências dos olhos, da carne, do soberba da vida.
Gl. 5.7-9 – fermento usado no contexto daquilo que impede o crescimento espiritual.
Mt 16.5-12 – nosso contexto o fermento é usado para representar a carnalidade entre os que líderes religiosos.
Ex 12.15-20 – A instituição da Páscoa quando o fermento é tirado das casas por sete dias (v. 19), / I Co. 11.17-30 – A instrução da Ceia do Senhor com admoestações de não comer indignamente, ou seja com pecado reinando na vida.
Mt. 13.33 – O Reino de Deus tem os que dizem ser ‘filhos do Reino’ mas são somente ‘filhos’ em aparência.

Acautelai-vos do Fermento dos Fariseus e Saduceus – A Sua Doutrina, Vista na Prática

Jesus estava advertindo os Seus discípulos da doutrina dos Fariseus (v. 12). Os Fariseus e os Saduceus confiaram muito em aparências. Para eles “Tanto maior que aparenta, melhor”. Pensaram: Maior o conhecimento das Leis e da Historia judaica, então maior o seu valor. Tanto mais correções eles poderiam derramar os outros, mais a aparência da sua própria retidão fosse assumida. Tanto mais publico o seu senso de devoção, mais perto parecia o seu andar perto diante de Deus. Mais branco as suas vestes, maior santidade quiseram aparentar. Maior o numero de vitórias nos debates, melhores esperavam evidenciar. Mas tudo isso Jesus quis advertir e acautelar os Seus discípulos para que não se assemelhassem a eles.
Os Fariseus e os Saduceus com toda a cerimônia gloriosa, a tradição rígida e o conhecimento detalhado, não eram proveitosos para real edificação ou para a evangelização da verdade. Se estufaram pelas suas astúcias e aparências e, nisso, deixaram de ter substância, ou seja, deixaram de ser úteis, de ser luz para os que andam em trevas.
Os Saduceus e os Fariseus, agindo com o seu maldito fermento, não tinham como ajudar os outros entrar no caminho estreito e nem poderiam ajudar-se a si mesmos a conhecer Cristo. Eram cheios de si mesmo ao ponto não enxergar a sua necessidade de um Salvador.
Tanto mais fermento, mais rejeição da Verdade. Estes que eram cheios de religião e auto justiças foram os próprios homens que em poucos meses enviaram uma grande multidão com espadas e varapaus para prender Jesus e leva-lo à casa do Sumo Sacerdote Caifas (Mt. 26.47-57).

Jesus advertiu os discípulos do fermento dos Fariseus e Saduceus com grande razão. Se os discípulos sentiam satisfeitos consigo mesmos, se os dons extraordinários fizessem eles pensar mais de se mesmos do que deviam, de ser auto-suficientes por serem escolhidos a mão por Jesus e ajuntados na primeira igreja do Senhor, e de pensar que tudo isso era por ter algo de mérito em si mesmos, eles seriam inúteis para a obra. Se eles ficassem cheios de si mesmos por terem a confissão correta que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, ou seja, o alicerce da igreja, eles tornariam inúteis para o povo, desagradáveis a Deus e fedorentos à causa de Cristo. Com grande razão Cristo advertiu os discípulos do fermento dos Fariseus e Saduceus. Com grande razão somos advertidos pelo que lemos nas Escrituras. Confie nas Escrituras! Não creia no seu próprio coração.

Cristo é a Páscoa que foi sacrificado pelos pecadores. Uma característica dos lares dos judeus na festa da páscoa era de ser limpos de toda e qualquer fermento (Ex. 12. 15-20). Esta cerimônia representava Cristo, sem pecado, sem mancha, sem ruga, um sacrifício puro e justo no lugar do impuro e injusto (I Co. 5.7; I Pedro 3.18). Para entrar-mos em Cristo é necessário ser lavado pelo Seu sangue, ser vestido com a Sua justiça. Por isso a nossa mensagem é arrependei-vos do pecado, crendo pela fé em Cristo Jesus. Seja advertido do fermento dos fariseus e saduceus que diz: Aparências valem tudo! Você é o que você aparenta! Tal atitude leva a condenação.

O Cristão precisa ser constantemente purificado do fermento velho. Como o fermento está em todo lugar no ar, fermentando o pão naturalmente e provocando as alergias que muitos têm dele, também as influencias que estimulam a exaltação da carne está em todo lugar. O Cristão constantemente ser sondado pelo Espírito Santo usando a Palavra de Deus, e purificado pela confissão daquilo que o Espírito Santo mostra-lhe pela sondagem da Palavra, para ser aquela nova massa que Deus deseja. Não é aparência que agrada o Senhor mas a substância, a verdadeira vida nova de Cristo vivendo nas vidas, orações, e testemunhos dos Cristãos.

Convém que lembrem-se desta advertência. Não é agradável a Deus que sejam satisfeitos com as tapinhas nas costas, o favor do povo, as posições na igreja ou na sociedade religiosa. Seja acautelados dessas coisas pois isto é o fermento dos Fariseus e dos Saduceus! Tenha substância, ou seja, o próprio Cristo como Salvador! Tenha a verdadeira santificação que vem pela obediência pessoal da Palavra de Deus como alvo! Pode ser que o homem olhe ao lado exterior mas Deus vê o coração. Tanto vê quanto julga. Cuide-se!

Um pouco de fermento leveda toda a massa. Portanto tome cuidado com as coisas pequenas.

Pouca meditação de assuntos alheiros, da concupiscência, de maldade, malícia, vingança, ou ganância logo influencia as nossas ações em serem pecaminosas (Mt 15.19-20; Tg 3.13-16).

Palavras que parecem pequeninas podem separar grandes amigos - Pv 18.19, “O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.” Um momento de descuido nas palavras podem destruir bons costumes que levou meses e anos para construir (I Co 15.33, “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”). Para ser munido contra tais corrupções pelas palavras, faz que sejam poucas as palavras e os seus comentários sim, sim e não, não (Mt 5.37; Tg 1.19, “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.”; 5.12, “Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.”
Um pouca de impureza numa vida somente faz que uma família seja destruída (Esaú e José são exemplos disso – Gn 27; ou Aça é exemplo de como uma pessoa pode permitir somente um pouco de desobediência na sua vida que destrua a família toda – Js 7). Por um pouco de fermento numa vida, uma igreja pode ser enfraquecida. Um pouco de abrir mão da doutrina, da prática, uma coisa mínima para agradar um irmão ou uma irmã, más conversações entre irmãos, podem fazer que Cristo seja no lado de fora batendo a porta e aconselhando arrependimento e a volta ao primeiro amor (I Co 5.1-7).

Conclusão

Tem sido alimpado do fermento velho? Tem sido lavado pelo sangue de Jesus? Pela obra de Deus conhece o que é de ser uma massa nova? Cristo morreu para justificar os Seus, fazer dos Seus uma nova criatura, honrosa, santa, zelosa para as boas obras da obediência à Sua Palavra. Entra nessa nova vida pela regeneração, ou seja, arrependendo-se dos pecados e crendo em Cristo pela fé.
A sua religião depende de aparências? Tem sido feito uma nova massa com substância verdadeira?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Corversão e Arrependimento, tem que ser verdadeiros para alcançar a promessa de Deus.

At 19

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.

2 COISAS NECESSÁRIAS PARA O PERDÃO:

ARREMPENDIMENTO: Gr. Matanoeo, mudar a mente para melhor moralmente; mudar de atitude em relação ao pecado (Mt 3.2; 4.17; At 2.38; At 3.19; Lc 13.1-5) Agora vocês estão convencidos de que Jesus era o Messias, então mudem suas mentes e deixem que seus corações se quebrantem pelos crimes que cometeram contra Ele.

MUDANÇA DE CONDUTA: mudar de direção e começar uma nova caminhada em direção a Deus, e com Ele (Sl 19.7; 51.13; Mt 18.3; Tg 5.19).


CONVERSÃO ORDENADA DO AT.

“(...) quando te converteres ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma” Dt. 30.10

“(...) Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai o meus mandamentos e os meus estatutos” 2 Rs 17.13

“(...) se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos” 2 Cr 7.14; Jr 25.5; 26.3; Ez 33.11; Zc 1.4

“(...) Convertei-vos, e deixai os vossos ídolos, e desviai o vosso rosto de todas as vossas abominações” Ez 14.6; 18.30

“Tu, pois, converte-te a teu Deus; guarda a benevolência e o juízo e em teu Deus espera sempre” Os 12.6


5 GARANTIAS DE TAL CONVERSÃO:

O SENHOR FARÁ PROSPERAR O SEU TRABALHO, ABENÇOARÁ SUA FAMÍLIA, AUMENTARÁ A SUA PROSPERIDADE E SE ALEGRARÁ COM A SUA VIDA. Dt 30.8-10

“EU O OUVIREI DO CÉU E PERDOAREI OS SEUS PECADOS” 2 Cr 7.14

“CERTAMENTE ELE VIVERÁ E NÃO MORRERÁ” Ez 18.28-32; 33.11

“EU ME ARREPENDEREI DO MAL QUE INTENTEI FAZER A ELES”. Jr 26.13

“OS SEUS PECADOS SERÃO APAGADOS” At 3.19


Seus pecados serão removidos, sua vida lavada de toda a mancha ou pecado, se realmente se arrepender experimentará tempos de refrigério em Deus.
Este culto foi abençoado, 7 almas para Cristo, Deus seja louvado e Exaltado, está fazendo sua obra nesta Igreja, agora temos que somente consolidar essas almas.

sábado, 9 de outubro de 2010

Estivemos neste ultimo dia 08.10 ministrando a Palavra do Senhor, na Igreja Pentecostal Poderoso Deus, no bairro do nova cidade onde o Pr.Julio nos recebeu tem visto os milagres do Senhor acontecer naquele lugar, todas as sextas tem uma grande campanha, ministramos sobre a vida de Obede-Edom, o homem que teve a Arca do Senhor no seu lar por 3 meses e foi muito abençoado e pra honra e glória do Senhor Deus fez a obra nesse lugar, pessoas renovadas, e muita benção de Deus .

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

História do Perdão

Certo dia duas irmas. a menor disse assim vamos brincar, a irma mais velha disse nao eu vou desenhar, mais como a menor era insistente disse vamos brincar, vamos brincar



*entao a irma mais velha ficou chateada e machucou a irma menor


*ela chorando disse vc nao quer brincar comigo


*entao a irma mais velha disse o jesus me perdoe pois machuquei minha irmanzinha, jesus porem respondeu a ela brinca um pouco com ela e depois vai desenhar


*entao ela brincou e depois disse agora eu vou desenhar, a irmanzinha começou a chorar e disse a vamos brincar, vamos brincar. a menina chateou-se novamente e machucou novamente


*a irma, entao ela disse poxa jesus pequei de novo . e jesus perguntou o que vc fez, a menina disse senhor o mesmo pecado, e jesus disse eu nao me lembro qual foi o ultimo pecado,


*a menina disse como nao senhor? respondeu jesus quando eu perdou lanço o pecado no mar do esquecimento entao e necessario que me conte pois o pecado so pode ser perdoado quando confessado

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O reconhecimento da soberania de Deus.

O capítulo 4 do livro de Daniel narra o testemunho dado pelo próprio rei Nabucodonosor sobre a ação de Deus em sua vida. (Daniel 4:1 a 3).

Contar as bênçãos recebidas tem o objetivo de fazer conhecidos os sinais e maravilhas operados por Deus em nós.

Nosso relato daquilo que Deus nos concede tem a capacidade de avivar o coração das pessoas ao redor que também estão ávidas por mudanças positivas e propagar o pode do reino dos céus.

Quando publicamos a transformação divina realizada em nós, todos compreendem que há uma saída para os problemas que estão enfrentando e têm a oportunidade de colocar as suas esperanças em Jesus, o único caminho para Deus.

A situação vivenciada pelo rei trouxe o sincero reconhecimento do caráter de Deus: operador de grandes sinais e poderosas maravilhas, bem como a eternidade do Reino dos Céus. (Daniel 4:2 e 3)

O rei estava sossegado, muito bem instalado em sua residência, até que um sonho o espantou e perturbou. (Daniel 4:4 e 5)

Conosco ocorre algo similar, nossa vida está indo bem, estamos tranqüilos e, por vezes acomodados numa rotina confortável. Até que um dia surge uma diversidade, algo que nos assusta e tira a paz.

Ao contrário do que muitos subentendem nem todo deserto é ruim, o próprio Senhor Jesus, após o batismo nas águas e no Espírito foi conduzido ao deserto pelo próprio Espírito para ser tentado pelo inimigo. (Mateus 4:1)

Deus prova os nossos corações para ver se obedeceremos aos seus mandamentos. Isto tem o objetivo de certificar (e nos conscientizar) de que Ele pode contar conosco para a Sua obra. (Deuteronômio 8:2)

Para com aquele que ainda não tem entendimento, a Palavra de Deus o limpa, mostrando-lhe o que deve ser mudado. Para com o que é sábio e tem entendimento da Palavra, Deus “poda os seus galhos”, pois corrige os que Ele ama, faz com que saia do comodismo, com a finalidade de que este produza ainda mais e que se multiplique a sua alegria! (João 15:2)

As adversidades vêm para serem agentes fortalecedores que nos aproximam mais ainda do Pai. Elas surgem para todos, reis ou plebeus, mas com a mesma finalidade: serem vencidas por de nós, através do poder que há em O Nome de Jesus.

Nabucodonosor buscou respostas para as suas inquietações em magos, astrólogos, caldeus e adivinhadores, mas sem obter qualquer resultado. A inquietação continuava. (Daniel 4:6 e 7)

Esta é a tendência humana: sair do comodismo quando está em aflição ou sentindo-se vazio e impotente.

Atrás de quantas pessoas nós não corremos antes por causa das nossas dores e aflições sem obter qualquer melhora? Por quantos caminhos sem respostas nós não fomos antes de chegar a Jesus?

Só por fim o rei encontrou Daniel, reconheceu nele o Espírito de Deus (Daniel 4:8) e lhe contou o sonho perturbador que tivera (Daniel 4:9 a 15) e através do jovem, recebeu a revelação e as devidas orientações de Deus.

Quando entramos em contato com a Palavra ou falamos com homens e mulheres de Deus também recebemos as orientações corretas da parte do Senhor, pois eles estão baseados nas Sagradas Escrituras: Deus não falhou e jamais falhará.

O problema do rei era a soberba, achava-se maior até do que o próprio criador e foi alertado sobre este fato. Também lhe foi revelado que somente voltaria a ser rei após reconhecer que é Deus quem reina e não ele... (Daniel 4:24 a 26)

O soberano da Babilônia foi divinamente avisado, mas não quis obedecer e a maldição lhe sobreveio, pois o seu entendimento sobre Deus se turvou. Em vez de mudar ele insistiu em levar a diante sua vida ignorando a Deus. A arrogância continuava no coração do monarca: achava que tudo era pela sua própria força e poder com a finalidade de engrandecer o seu próprio nome. (Daniel 4:28 a 30)

As ovelhas ouvem a voz do Bom Pastor (João 10:4): o Senhor avisa, adverte, mostra o que há de errado com a finalidade de transformação.

Os conselhos de Deus são sempre para que coloquemos fim aos nossos pecados, pratiquemos a Sua justiça, eliminando as nossas iniqüidades e usemos de misericórdia. (Daniel 4:27)

O arrependimento e mudança para sentimentos, pensamentos e atitudes de acordo com a Palavra fazem com que nos livremos de todo o passo ruim e prolonguemos a nossa paz.

Em geral só corremos para resolver algo que vai mal há tempos quando já perdemos ou estamos na iminência de ter um grande prejuízo!

Os problemas não surgem de repente como muitos imaginam, eles vão se arrastando até que as coisas ao nosso redor se complicam porque não tivemos a atitude prescrita pelo Senhor através da Palavra.

Levou tempo para que o soberano da Babilônia reconhecesse a soberania de Deus e para que isto fosse possível ele passou por uma situação bastante vexatória. (Daniel 4:31 a 33)

Se estivermos sendo envergonhados é necessário parar e avaliar: “Eu estou reconhecendo a soberania de Deus nessa área?” Em geral a resposta é “Não”. Continuamos a fazer conforme nossos planos e forças, ignorando solenemente a orientação de Deus.

Deus não se agrada de modo algum com o nosso sofrimento, mas Ele o permite para que fiquemos conscientes das nossas falhas e sejamos ensinados a abrir mão delas. Deus é justo: humilha o soberbo e exalta o humilde. (Ezequiel 21:26)

A altivez de Nabucodonosor foi a porta aberta para a entrada do mal que o atingiu, já no caso de Jó foi o medo que o assolava. (Jó 3:25 e 26)

Pela misericórdia de Deus, ao fim daqueles dias turbulentos, recebemos o entendimento, o Espírito Santo nos convence do pecado (João 16:8 e 9) nos curvamos humildemente perante o Seu poder, nos entregamos, levantando os olhos para o céu, bendizendo, louvando e glorificando a soberania do Senhor sobre nós para sempre. (Daniel 4:34 e 35)

Pela graça de Deus compreendemos que dEle é o domínio eterno sobre tudo o que há: a prática desta revelação é transformadora!

Quando o rei recuperou o entendimento da grandeza de Deus, junto com ele retornou o reino, majestade e resplendor que haviam sido perdidos. Também recebeu de volta o respeito dos seus subalternos e ainda teve a glória aumentada porque reconheceu em Deus a sua fonte e não mais em si mesmo. (Daniel 4:36)

O soberano da Babilônia foi aprimorado de “bicho soberbo” a rei de Deus através do “deserto espiritual” que passou para que reconhecesse a Deus em todos os seus caminhos! Descobriu com a experiência que tudo o que Deus faz é justo e certo. (Daniel 4:37)

Recuperamos a auto estima quando reconhecemos a Deus como soberano em nossas vidas e mais do que apenas recebermos de volta o que era nosso, obtemos ainda a multiplicação divina e a realização.

domingo, 3 de outubro de 2010

A Multiplicação do Senhor está acontecendo neste lugar

Para Honra e Glória do Senhor Jesus, nossa igreja está vivendo a multiplicação de almas todos os dias o Senhor está enviando as almas que Ele quer salvar.

sábado, 2 de outubro de 2010

14 Características do Espírito de Jezabel

Eis aqui algumas características que acompanham a operação desse espírito demoníaco.


Lembre-se que as pessoas fortemente influenciadas pelo espírito de Jezabel apresentarão muitas delas, num momento ou outro, embora não necessariamente na ordem descrita. Uma característica isolada não indica que alguém tenha o espírito de Jezabel. Pode significar apenas que a pessoa é emocional e espiritualmente imatura. No entanto, sempre que houver uma combinação de várias dentre as 14 características relacionadas, isso será uma forte evidencia de que o indivíduo esteja debaixo de influência maligna.
Lembremos também que uma característica pode ser bem visível enquanto outra pode estar oculta, mas mesmo assim mostrar-se bem acentuada.
Uma manifestação prolongada de qualquer uma dessas características exige uma avaliação mais atenta do indivíduo e da situação.

1- Embora a princípio seja difícil perceber, o indivíduo sente-se profundamente ameaçado pelos profetas, os quais são seu principal alvo.
Embora ele pareça ter o dom de profecia, seu alvo na verdade é controlar aqueles que se movem na esfera profética.

2- Para aumentar seu favor, o indivíduo muitas vezes se aproxima do pastor e dos líderes locais e depois busca encontrar o elo mais fraco afim de dominá-lo. Seu objetivo final é governar toda igreja.

3- Em busca de reconhecimento do pastor e dos membros, o indivíduo forma associações estratégicas com pessoas que são reconhecidas como espirituais e têm influência na igreja.

4- Para parecer espiritual, o indivíduo busca reconhecimento manipulando as coisas e buscando tirar vantagem. Muitas vezes, compartilha sonhos e visões provenientes de sua própria imaginação ou que ouviu de outros.

5- Quando o indivíduo recebe um reconhecimento inicial, geralmente responde com falsa humildade. No entanto, tal atitude não dura muito.

6- Quando é confrontado, o indivíduo se coloca na defensiva. Ele justifica suas ações com frases do tipo "Estou obedecendo a Deus" ou "Deus me disse para fazer isso".

7- Muitas vezes, o indivíduo alega ter grandes revelações espirituais sobre o governo da igreja, mas não busca autoridades legítimas. Em geral, primeiro compartilha suas opiniões com outras pessoas. Sua opinião pessoal muitas vezes se torna a "última palavra" sobre várias questões, fazendo com que se sinta superior ao pastor. No entanto, mesmo que sua revelação seja proveniente de Deus, ele prefere sair falando em vez de orar.

8- Com motivos impuros, o indivíduo busca se aproximar de outros. Parece desejar fazer "discípulos" e precisa de constante afirmação de seus seguidores.

9- Esse indivíduo prefere orar pelas pessoas em particular (em outra sala ou num canto isolado), para não ter de prestar contas a ninguém. Assim, suas revelações e falsas "profecias" não podem ser questionadas.

10- Ansioso para conseguir o controle, ele reúne as pessoas e procura ensiná-las. Embora, a princípio, o ensino possa ser correto, ele apresenta "doutrinas" que não possuem fundamentos na palavra de Deus.

11- Enganando os outros com profecias carnais e falando aquilo que as pessoas gostam de ouvir, ele busca acima de tudo conseguir credibilidade. Profetiza meias verdades ou fatos pouco conhecidos, como se fossem revelações divinas, torcendo seus pronunciamentos anteriores e fazendo parecer que se cumpriram na íntegra.

12- Embora a imposição de mãos seja um princípio bíblico, esse indivíduo gosta de compartilhar um nível "mais elevado" no espírito e derrubar as paredes que prendem as pessoas, por meio da imposição de mãos.
No entanto, seu toque transmite maldição. Em vez de uma benção santa, o que ele transmite mediante seu toque é um espírito maligno.

13- Mascarando uma auto-estima deficiente com orgulho espiritual, ele deseja ser visto como a pessoa mais espiritual da igreja. Pode ser o primeiro a chorar, clamar, etc, afirmando estar recebendo uma carga de Deus. No entanto, não é diferente dos fariseus que queriam que suas boas ações fossem vistas e suas virtudes reconhecidas pelos homens.

14- Lamentavelmente a vida familiar desse indivíduo é turbulenta. Ele pode ser solteiro ou casado. Quando é casado, seu cônjuge geralmente é espiritualmente fraco, não convertido ou miserável. Esse indivíduo tem tendência de dominar todos os membros de sua casa.

Liderança Mt.10

1- A ESCOLHA DO LÍDER:


Quando Deus escolhe alguém:

a- Ele mesmo é quem convoca.
b- Ele dá autoridade para o exercício do ministério.
c- Ele nunca deixa o seu escolhido ficar sozinho, Ele sempre convoca outros a estarem também realizando a obra junto com ele.
d- Ele não muda nossa personalidade. Ele apenas usa quem se deixa ser usado por Ele para abençoar pessoas.


2- AS INSTRUÇÕES PARA OS LÍDERES:

Instruções deixadas por Jesus aos vocacionados por Ele:

a- procurar primeiro ser bênção na sua própria casa, entre os seus familiares.
b- À medida que sair pregando, anunciar que está próximo o Reino dos céus.
c- Preocupar-se em cuidar a atender as necessidades da pessoas.
d- Compartilhar com os outros a graça recebida.
e- Não se preocupar com os provimentos terrenos. Saber que digno é o obreiro do seu salário. Deus proverá suas necessidades materiais.
f- Procurar ficar próximo de pessoas dignas.
g- Ser simpático e educado saudando as pessoas.
h- Abençoar aqueles que lhes recebem.
i- Aos que rejeitarem a pregação, sacudir o pó dos pés, demonstrar as conseqüências que sobrevirão sobre eles. Falar-lhes do juízo de Deus sobre eles.


3- AS ADMOESTAÇÕES QUE JESUS FAZ AOS LÍDERES.

a- Ser prudente, como a serpente.
b- Ser simples como a pomba.
c- Ter consciência que estão sendo enviados como ovelhas para o meio dos lobos.
d- Acautelar-se dos homens; serem cautelosos,não ir acreditando em qualquer um, porque os homens são capazes de tudo.
e- Saber que serão levados aos grandes líderes ou chefes, pelo que estiverem fazendo,mas isso deverá servir de testemunho a eles e aos gentios.
f- Não se preocuparem em como se defenderem das acusações porque Deus cuidará de lhes dar as palavras certas para a hora certa.
g- Ter consciência sempre de que é o Espírito Santo quem fala pelos vocacionados, é Ele quem os defende.
h- Saber que serão odiados por causa de serem fiéis a Jesus e sua missão, mas se perseverarem serão salvos.
i- Ao sentir que não dá mais para ministrar num determinado lugar, ir para outro, porque deverão cumprir a missão até a volta de Jesus.


4- OS ESTÍMULOS QUE JESUS DÁ AOS QUE LIDERAM

a- Não tem necessidade de se preocupar com a posição. Basta ao discípulo ser como seu mestre e o servo ser como o seu senhor.
b- Se até a Cristo fizeram pré julgamentos, quanto mais aos que lideram.
c- Não devem temer nada, porque nada há encoberto que não venha a ser revelado,nem oculto que não venha a ser conhecido.
d- Aquilo que falar ou fazer devem ser feitos às claras e aquilo que for falado ao pé do ouvido deve ser proclamado a todos.
e- Não devem temer os que podem matar o corpo e não podem matar a alma.
f- O que o líder deve temer é o afastar-se de Deus.
g- Deve-se saber que nada acontece sem o consentimento do Senhor.
h- Não devem temer nada pois o líder tem muito valor para Deus, assim como Ele cuida dos pardais, Ele cuidará de cada líder.
i- Se o líder confessar que pertence ao Senhor diante dos homens, Ele também confessará nos céus que este líder pertence a Ele.
j- Agora,se o líder negar,por medo,que pertence ao Senhor, Ele também negará que conhece esse líder.


5- AS DIFICULDADES QUE JESUS ALERTA QUE O LÍDER ENFRENTARÁ NO EXERCÍCIO DA MISSÃO.

a- O líder deve ter consciência que como chamado, enfrentará dificuldades, pois trata-se de uma luta contra o mal.
b- Ter consciência que essa luta é travada até dentro da nossa própria casa.
c- É preciso amar a Deus acima de qualquer coisa. Sempre o Senhor deve ser colocado em primeiro lugar.
d- O líder que não for capaz de renunciar para seguir a Jesus, não é digno dele.
e- Saber que talvez o líder tenha que perder a vida por amor a Deus, mas isto significará ganha-la, sabendo que o que é realmente vida é vida abundante.


6- AS RECOMPENSAS QUE O LÍDER RECEBERÁ NO EXERCÍCIO DA MISSÃO.

a- Saber que muitos receberão a mensagem do líder e assim estarão recebendo o Pai.
b- Saber que quem recebe um líder como profeta, receberá galardão de profeta.
c- Saber que quem recebe um justo, receberá galardão de justo.
d- Que qualquer pessoa que fizer alguma coisa pelo líder, pelo mínimo que seja, de modo algum perderá o seu galardão,Isto é, ela será abençoada.


CONCLUSÃO

Como discípulos de Cristo, escolhidos por Ele para o exercício de uma missão, somos canal e instrumentos das suas bênçãos.

Doutrinas Básicas da Igreja Cristã

Igreja

"Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”(Mt 16.18)

A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa principalmente o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus (Ef 2.19), com o propósito de adorar a Deus. A palavra “igreja”pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21, 22).

(1) A igreja é apresentada como o povo de Deus (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de Cristo (1Pe .18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com Deus (1Pe 2.5; ver Hb 11.6 nota).

(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de Deus. A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por Deus e Pai (2Co 6.16-18).

(3) A igreja é o templo de Deus e do Espírito Santo (1Co 3.16; 2Co 6.14-7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à igreja, requer dela separação da iniqüidade e da imoralidade.

(4) A igreja é o corpo de Cristo (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros com Cristo. A cabeça do corpo é Cristo (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).

(5) A igreja é a noiva de Cristo (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da igreja a Cristo, quanto o amor de Cristo à sua igreja e sua comunhão com ela.

(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a habitação nela do Espírito Santo (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidade do Espírito (Ef 4.4) e o batismo com o Espírito (At 1.5; 2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma demonstração visível do mútuo amor e cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).

(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo Espírito Santo (Rm 12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).

(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e o poder do Espírito (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado. O Espírito que está na igreja e a enche, é qual guerreiro manejando a Palavra viva de Deus, libertando as pessoas do domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).

(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção.

A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (Fp 1.17; Jd 3).

(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem por centro a volta de Cristo para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).

(11) A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em Cristo. (b) A igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores e fiéis (Ap 22.11, 17, 26), bem como de crentes professos, porém falsos (Ap 2.2); “caídos”(Ap 2.5); espiritualmente "mortos”(Ap 3.1); e “mornos”(Ap 3.16; Mt 13.24; At 12.5).



Os Pastores e Seus Deveres

“Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.”(At 20.28)



Nenhuma igreja poderá funcionar sem dirigentes para dela cuidar. Logo, conforme 14.23, a congregação local, cheia do Espírito, buscando a direção de Deus em oração e jejum, elegiam certos irmãos para o cargo de presbítero ou bispo de acordo com as qualificações espirituais estabelecidas pelo Espírito Santo em 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9. Na realidade é o Espírito que constitui o dirigente de igreja. O discurso de Paulo diante dos presbíteros de Éfeso (20.17-35) é um trecho básico quanto a princípios bíblicos sobre o exercício do ministério de pastor de uma igreja local.



Propagando a Fé

(1) Um dos deveres principais do dirigente é alimentar as ovelhas mediante o ensino da Palavra de Deus. Ele deve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foi entregue é a congregação de Deus, que Ele comprou para si com o sangue precioso do seu Filho amado (cf. 20.28; 1Co 6.20; 1Pe 1.18,19; Ap 5.9). (2) Em 20.19-27, Paulo descreve de que maneira serviu como pastor da igreja de Éfeso; tornou patente toda a vontade de Deus, advertindo e ensinando fielmente os cristãos efésios (20.27). Daí, ele poder exclamar: “estou limpo do sangue de todos”(20.26; ver nota). Os pastores de nossos dias também devem instruir suas igrejas em todo o desígnio de Deus. Que “pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”(2Tm 4.2) e nunca ministrar para agradar os ouvintes, dizendo apenas aquilo que estes desejam ouvir (2Tm 4.3).



Guardando a Fé

Além de alimentar o rebanho de Deus, o verdadeiro pastor deve diligentemente resguardá-lo de seus inimigos. Paulo sabe que no futuro Satanás levantará falsos mestres dentro da própria igreja, e, também, falsários vindos de fora, infiltrar-se-ão e atingirão o rebanho com doutrinas antibíblicas, conceitos mundanos e idéias pagãs e humanistas. Os ensinos e a influência destes dois tipos de elementos arruinarão a fé bíblica do povo de Deus. Paulo os chama de “lobos cruéis”, indicando que são fortes, difíceis de subjugar, insaciáveis e perigosos (ver 20.29 nota; cf. Mt 10.16). Tais indivíduos desviarão as pessoas dos ensinos de Cristo e os atrairão a si mesmos e ao seu evangelho distorcido. O apelo veemente de Paulo (20.28-31) impõe uma solene obrigação sobre todos os obreiros da igreja, no sentido de defendê-la e opôr-se aos que distorcem a revelação original e fundamental da fé, segundo o NT.

(1) A igreja verdadeira consiste somente daqueles que, pela graça de Deus e pela comunhão do Espírito Santo, são fiéis ao Senhor Jesus Cristo e à Palavra de Deus. Por isso, é de grande importância na preservação da pureza da igreja de Deus que os seus pastores mantenham a disciplina corretiva com amor (Ef 4.15), e reprovem com firmeza (2Tm 4.1-4; Tt 1.9-11) quem na igreja fale coisas perversas contrárias à Palavra de Deus e ao testemunho apostólico (20.30).

(2) Líderes eclesiásticos, pastores de igrejas locais e dirigentes administrativos da obra devem lembrar-se de que o Senhor Jesus os têm como responsáveis pelo sangue de todos os que estão sob seus cuidados (20.26,27; cf. Ez 3.20,21). Se o dirigente deixar de ensinar e pôr em prática todo o conselho de Deus para a igreja (20.27), principalmente quanto à vigilância sobre o rebanho (20.28), não estará “limpo do sangue de todos”(20.26; Ez 34.1-10). Deus o terá por culpado do sangue dos que se perderem, por ter ele deixado de proteger o rebanho contra os falsificadores da Palavra (2Tm 1.14; Ap 2.2).

(3) É altamente importante que os responsáveis pela direção da igreja mantenham a ordem quanto a assuntos teológicos doutrinários e morais na mesma. A pureza da doutrina bíblica e de vida cristã deve ser zelosamente mantida nas faculdades evangélicas, institutos bíblicos, seminários, editoras e demais segmentos administrativos da igreja (2Tm 1.13,14).

(4) A questão principal aqui é nossa atitude para com as Escrituras divinamente inspiradas, que Paulo chama a “palavra da sua graça”(20.32). Falsos mestres, pastores e líderes tentarão enfraquecer a autoridade da Bíblia através de seus ensinos corrompidos e princípios antibíblicos. Ao rejeitarem a autoridade absoluta da Palavra de Deus, negam que a Bíblia é verdadeira e fidedigna em tudo que ela ensina (20.28-31; Gl 1.6; 1Tm 4.1; 2Tm 3.8). A bem da igreja de Deus, tais pessoas devem ser excluídas da comunhão (2Jo 9-11; ver Gl 1.9).

(5) A igreja que perde o zelo ardente do Espírito Santo pela sua pureza (20.18-35), que se recusa a tomar posição firme em prol da verdade e que se omite em disciplinar os que minam a autoridade da Palavra de Deus, logo deixará de existir como igreja neotestamentária (12.5).





Qualificações Morais do Pastor

“Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.”(1Tm 3.1,2)



Se algum homem deseja ser “bispo”(gr. episkopos, i.e., aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante (3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de Deus (3.1-10; 4.12) e pela igreja (3.10), porque Deus estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por Deus para o trabalho pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 3.1-13; 4.12; Tt 1.5-9. Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que Deus estabeleceu mediante o Espírito Santo. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de Deus, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro.

(1) Os padrões bíblicos do pastor, como vemos aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí, o Espírito Santo estabelece o elevado padrão para o candidato, i.e., que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a Jesus Cristo e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo em Mt 25.21 de que ser “fiel sobre o pouco”conduz à posição de governar “sobre o muito”.

(2) O líder cristão deve ser, antes de qualquer coisa, “exemplo dos fiéis”(4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação.

(a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a Cristo e ao evangelho (4.12,15).

(b) O povo de Deus deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de Deus, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme os padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a Cristo pode ser tomada como padrão ou exemplo (1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13).

(3) O Espírito Santo acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família (3.2,4,5; Tt 1.6). Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de Deus, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de Deus?”(3.5). Ele deve ser “marido de uma [só] mulher”(3.2). Esta expressão denota que o candidato ao ministério pastoral deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa. A tradução literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) é “homem de uma única mulher”, i.e., um marido sempre fiel à sua esposa.

(4) Conseqüentemente, quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de Deus, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza (4.11-16; Tt 1.9). Já no AT, Deus expressamente requereu que os dirigentes do seu povo fossem homens de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos (Gn 9.4; Lv 10.2; 21.7,17; Nm 20.12; 1Sm 2.23; Jr 23.14; 29.23).

(5) A Palavra de Deus declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará”(Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem Deus nem a igreja perdoará tal pessoa. Deus realmente perdoa qualquer pecado enumerado em 3.1-13, se houver tristeza segundo Deus e arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o Espírito Santo está declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia (i.e., o opróbrio) daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (2Sm 12.9-14).

(6) Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos. (a) O cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de Jesus Cristo, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. Deus não somente permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de Jesus Cristo, requer padrões espirituais muito mais altos. (b) Segundo a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de Deus blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da sua vida (2Sm 12.9-14).

(7) As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por Deus para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina. É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e sustentá-los na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza”(4.12).



O Batismo no Espírito Santo

“Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias”(At 1.5)



Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no Espírito Santo. A respeito do batismo no Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte:

(1) O batismo no Espírito é para todos que professam sua fé em Cristo; que nasceram de novo, e, assim, receberam o Espírito Santo para neles habitar.

(2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo no Espírito (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no Espírito Santo e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).

(3) O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim também o batismo no Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do Espírito. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo”(Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder”pelo Espírito Santo (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração.

(4) Ser batizado no Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do Espírito Santo antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no Espírito Santo”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de Cristo (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).

(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no Espírito Santo (2.4; 10.45,46; 19.6).

(6) O batismo no Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito Santo, na qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).

(7) Outros resultados do genuíno batismo no Espírito Santo são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o Espírito Santo, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo (Jo 16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do Espírito (2.17); (e) manifestação dos vários dons do Espírito Santo (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de Deus e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).

(8) A Palavra de Deus cita várias condições prévias para o batismo no Espírito Santo. (a) Devemos aceitar pela fé a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a Deus a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a Deus, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor”(2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no Espírito Santo (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33). (c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que Deus nos batizará no Espírito Santo (Mc 11.24; At 1.4,5).

(9) O batismo no Espírito Santo permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no Espírito (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no Espírito Santo sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.

(10) O batismo no Espírito Santo ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de Deus, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do Espírito Santo (ver 4.31 nota; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no Espírito, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o Espírito, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).







O Falar em Línguas

“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”(At 2.40)



O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo no Espírito Santo ( 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do Espírito continua o mesmo para os dias de hoje.



O verdadeiro falar em línguas

(1) As línguas como manifestação do Espírito. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática”para referir-se ao falar noutras línguas pelo Espírito.

(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no Espírito Santo. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, Deus vinculou o falar noutras línguas ao batismo no Espírito Santo (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no Espírito Santo (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.

(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo Espírito Santo (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo Espírito, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a Deus nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; 1Co 14).



Outras línguas porém falsas

O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do Espírito Santo. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de Deus (1Jo 4.1)

(1) Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do Espírito Santo, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do Espírito Santo. Não é algo aprendido, nem ensinado, como, por exemplo, instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.

(2) O Espírito Santo nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de Deus (2Pe 2.1,2). (3) Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a Jesus Cristo, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de Deus, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do Espírito Santo (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo 8.31).



Provas do Genuíno Batismo no Espírito Santo

“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.”(At 10.44,45)



As Escrituras ensinam que o crente deve examinar e provar tudo o que se apresenta como sendo da parte de Deus (1Ts 5.21; cf. 1Co 14.29). “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus”(1Jo 4.1). Seguem-se alguns princípios bíblicos para provar ou testar se é de Deus um caso declarado de batismo no Espírito Santo.

(1) O autêntico batismo no Espírito Santo levará a pessoa a amar, exaltar e glorificar a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo mais do que antes (ver Jo 6.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).

(2) O verdadeiro batismo no Espírito Santo aumentará a convicção da nossa filiação com o Pai celestial (1.4; Rm 8.15,16), levará a uma maior percepção da presença de Cristo em nossa vida diária (Jo 14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Rm 8.15; Gl 4.6). Por sua vez, um batismo no Espírito Santo que não leva a uma maior comunhão com Cristo e a uma mais intensa comunhão com Deus como nosso Pai não vem dEle.

(3) O real batismo no Espírito Santo aumentará nosso amor e apreço pelas Escrituras. O Espírito da verdade (Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de Deus (Jo 16.13; At 2.42; 3.22; 1Jo 4.6). Por outro lado, qualquer suposto batismo no Espírito que diminui nosso interesse em ler a Palavra de Deus e cumpri-la, não provém de Deus.

(4) O real batismo no Espírito Santo aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de Cristo e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A comunhão e fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através do Espírito (2Co 13.13).

(5) O genuíno batismo no Espírito Santo deve ser precedido de abandono do pecado e de completa obediência a Cristo (2.38). Ele será conservado quando continuamos na santificação do Espírito Santo (2.40; 2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl 5.16,17). Daí, qualquer suposto batismo, em que a pessoa não foi liberta do pecado, continuando a viver segundo a vontade da carne, não pode ser atribuído ao Espírito Santo (2.40; 8.18-21; Rm 8.2-9). Qualquer poder sobrenatural manifesto em tal pessoa trata-se de atividade enganadora de Satanás (cf. Sl 5.4,5).

(6) O real batismo no Espírito Santo fará aumentar o nosso repúdio às diversões pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas e honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).

(7) O genuíno batismo no Espírito Santo nos trará mais desejo e poder para testemunhar da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (ver Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1). Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito que não resulte num desejo mais intenso de ver os outros salvos por Cristo, não provém de Deus.

(8) O genuíno batismo no Espírito Santo deve despertar em nós o desejo de uma maior operação sua no reino de Deus, e também uma maior operação de seus dons em nossa vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer na esfera dos dons espirituais (2.4, 11, 43; 4.30; 5.12-16; 6.8; 8.7; Gl 3.5.

(9) O autêntico batismo no Espírito Santo tornará mais real a obra, a direção e a presença do Espírito Santo em nossa vida diária. Depois de batizados no Espírito Santo, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do Espírito Santo (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28; 16.6,7; 20.23). Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito Santo que não aumentar a nossa consciência da presença do Espírito Santo, nem aumentar o nosso desejo de obedecer à sua orientação, nem reafirmar o nosso alvo de viver diante dEle de tal maneira a não entristecê-lo nem suprimir o seu fervor, não provém de Deus.



Dons Espirituais Para o Crente

"Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”(1Co 12.7)



Perspectiva geral

Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; 14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

(1) As manifestações do Espírito dão-se de acordo com a vontade do Espírito (12.11), ao surgir a necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).

(2) Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”, e não apenas um dom (12.31; 14.1).

(3) É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).

(4) Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes disfarçados como servos de Cristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”(1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).



Os dons espirituais

Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre os mesmos.

(1) Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).

(2) Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Freqüentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).

(3) Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que freqüentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (Mt 17.20; Mc 11.22-24; Lc 17.6).

(4) Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados.

Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).

(5) Dom de Operação de Milagres (12.10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os espíritos malignos (Jo 6.2).

(6) Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas.

Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte: (a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado. (b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).

(7) Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.

(8) Dom de Variedades de Línguas (12.10). No tocante às “línguas”(gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos”(13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). (c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em “êxtase”ou “fora de controle”(14.27,28).

(9) Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).



Falsos Mestres

"Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”(Mc 13.22)



Descrição

O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus (Mt 24.11,24). Jesus adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.

(1) Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens”(Mt 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas”(Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de Deus e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de Deus e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas.

Parecerão ser grandes ministros de Deus, líderes espirituais de renome, ungidos pelo Espírito Santo. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (Mt 7.21-23; 24.11,24; 2Co 11.13-15).

(2) Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos (Dt 13.3; 1Rs 18.40; Ne 6.12; Jr 14.14; Os 4.15), e aos fariseus do NT.

Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniqüidade”(Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia”(Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniqüidade”(Mt 23.28). Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas.

(3) De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. (a) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Cristo. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de Deus (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça (2Co 11.15). (b) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43).

Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.



A prova

Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas:

(1) Discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a Deus? Manifesta o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal e ama a justiça (Hb 1.9 nota) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)?

(2) Discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas: (a) honrar a Cristo (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja à santificação (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c) salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar e defender o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos (Fp 1.16; Jd 3).

(3) Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus (Mt 7.16).

(4) Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental.

Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e do NT são plenamente inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos (2Jo 9-11)? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus.

(5) Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1Tm 3.3; 6.9,10).

Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.

O Arrebatamento da Igreja

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”(1Ts 4.16,17)



O termo “arrebatamento”deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado”em 4.17. Esse evento, descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em Cristo.

(1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em Cristo”(4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (Ap 20.6).

(2) Ao mesmo tempo em que ocorre a ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos”(1Co 15.52).

(3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão “arrebatados juntamente”(4.17) para encontrar-se com Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.

(4) Estarão literalmente unidos com Cristo (4.16,17), levados à casa do Pai, no céu (Jo 14.2,3), e reunidos aos queridos que tinham morrido (4.13-18).

(5) Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda perseguição e opressão (Ap 3.10), de todo domínio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura”(1.10; 5.9), ou seja: da grande tribulação.

(6) A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o Senhor”(4.17), é a bem-aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de consolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).

(7) Paulo emprega o pronome “nós”em 4.17 por saber que a volta do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essa mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).

(8) Quem está na igreja, mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no arrebatamento (Mt 25.1; Lc 12.45). Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (Ap 17.1), sujeitos à ira de Deus.

(9) Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2). Seguir-se-á a segunda fase da vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra (Mt 24.42,44).

A Cura Divina

"E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou a todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”(Mt 8.16,17)



A provisão redentora de Deus

(1) O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao problema do pecado e da morte, i.e., às conseqüências da queda. Enquanto a ciência médica considera as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou psicossomáticos, a Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema subjacente ou fundamental desses males. Essas causas são de dois tipos: (a) O pecado, que afetou a constituição física e espiritual do homem (Jo 5.5,14), e (b) Satanás (At 10.38; cf.Mc 9.17, 20.25; Lc 13.11; At 19.11,12).

(2) A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto às conseqüências da queda. Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provê a vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade, Deus provê a cura (cf. Sl 103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Daí, durante a sua vida terrestre, Jesus ter tido um tríplice ministério: ensinar a Palavra de Deus, pregar o arrependimento (o problema do pecado) e as bênçãos do reino de Deus (a vida) e curar todo tipo de moléstia, doença e enfermidade entre o povo (4.23,24).



A revelação da vontade de Deus sobre a cura

A vontade de Deus no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras principais nas Escrituras.

(1) A declaração do próprio Deus. Em Êx 15.26 Deus prometeu saúde e cura ao seu povo, se este permanecesse fiel ao seu concerto e aos seus mandamentos. Sua declaração abrange dois aspectos: (a) “Nenhuma das enfermidades porei sobre ti [como julgamento], que pus sobre o Egito”; e (b) “Eu sou o SENHOR, que te sara [como Redentor]”. Deus continuou sendo o Médico dos médicos do seu povo, no decurso do AT, sempre que os seus sinceramente se dedicavam a buscar a sua face e obedecer à sua Palavra (cf. 2Rs 20.5; Sl 103.3).

(2) O ministério de Jesus. Jesus, como o Filho encarnado de Deus, era a exata manifestação da natureza e do caráter de Deus (Hb 1.3; cf. Cl 1.15; 2.9). Jesus, no seu ministério terreno (4.23,24; 8.14-16; 9.35; 15.28; Mc 1.32-34,40,41; Lc 4.40; At 10.38), revelava a vontade de Deus na prática (Jo 6.38; 14.10), e demonstrou que está no coração, na natureza e no propósito de Deus curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo diabo.

(3) A provisão da expiação de Cristo. (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; 1Pe 2.24). A morte expiatória de Cristo foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano total —espírito, alma e corpo. Assim como o pecado e a enfermidade são os gigantes gêmeos, destinados por Satanás para destruir o ser humano, assim também o perdão e a cura divina vêm juntos como bênçãos irmanadas, destinadas por Deus para nos redimir e nos dar saúde (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16). O crente deve prosseguir com humildade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação de Cristo, inclusive a cura do corpo.

(4) O ministério contínuo da igreja. Jesus comissionou seus doze discípulos para curar os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de Deus (Lc 9.1,2,6). Posteriormente, Ele comissionou setenta discípulos para fazerem a mesma coisa (Lc 10.1, 8,9, 19). Depois do dia de Pentecoste o ministério de cura divina que Jesus iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva como parte da sua pregação do evangelho (At 3.1-10; 4.30; 5.16; 8.7; 9.34; 14.8-10; 19.11,12; cf. Mc 16.18; 1Co 12.9,28,30; Tg 5.14-16). O NT registra três maneiras como o poder de Deus e a fé se manifestam através da igreja para curar: (a) a imposição de mãos (Mc 16.15-18; At 9.17); (b) a confissão de pecados conhecidos, seguida da unção do enfermo com óleo pelos presbíteros (Tg 5.14-16); e (c) os dons espirituais de curar concedidos à igreja (1Co 12.9). Note que são os presbíteros da igreja que devem cuidar desta “oração da fé”.



Impedimentos à cura

Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como: (1) pecado não confessado (Tg 5.16); (2) opressão ou domínio demoníaco (Lc 13.11-13); (3) medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7); (4) insucessos no passado que debilitam a fé hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7); (5) o povo (Mc 10.48); (6) ensino antibíblico (Mc 3.1-5; 7.13); (7) negligência dos presbíteros no que concerne à oração da fé (Mc 11.22-24; Tg 5.14-16); (8) descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas, segundo a provisão divina (At 4.29,30; 6.8; 8.5,6; 1Co 12.9,10,29-31; Hb 2.3,4); (9) incredulidade (Mc 6.3-6; 9.19, 23,24); e (10) irreverência com as coisas santas do Senhor (1Co 11.29,30). Casos há em que não está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (Gl 4.13,14; 1Tm 5.23; 2Tm 4.20). Noutros casos, Deus resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade (cf. 2Rs 13.14,20).



O que devemos fazer quando em busca da cura

O que deve fazer o crente quando ora pela cura divina para si?

(1) Ter a certeza de que está em plena comunhão com Deus e com o próximo (Mt 6.33; 1Co 11.27-30; Tg 5.16; ver Jo 15.7). (2) Buscar a presença de Jesus na sua vida, pois é Ele quem comunica ao coração do crente a necessária fé para a cura (Rm 12.3; 1Co 12.9; Fp 2.13; ver Mt 17.20). (3) Encher sua mente e coração da Palavra de Deus (Jo 15.7; Rm 10.17). (4) Se a cura não ocorre, continuar e permanecer nEle (Jo 15.1-7), examinando ao mesmo tempo sua vida, para ver que mudanças Deus quer efetuar na sua pessoa. (5) Pedir as orações dos presbíteros da igreja, bem como dos familiares e amigos (Tg 5.14-16). (6) Assistir a cultos em que há alguém com um autêntico e aprovado ministério de cura divina (cf. At 5.15,16; 8.5-7). (7) Ficar na expectativa de um milagre, i. e., confiar no poder de Cristo (7.8; 19.26). (8) Regozijar-se caso a cura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-se alegre, se ela não ocorrer de imediato (Fp 4.4,11-13). (9) Saber que a demora de Deus em atender as orações não é uma recusa dEle às nossas petições. Às vezes, Deus tem em ente um propósito maior, que ao cumprir-se, resulta em sua maior glória (cf. Jo 9.13; 11.4, 14,15,45; 2Co 12.7-10) e em bem para nós (Rm 8.28). (10) Reconhecer que, tratando-se de um crente dedicado, Deus nunca o abandonará, nem o esquecerá. Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma das suas mãos (Is 49.15,16). Nota: A Bíblia reconhece o uso apropriado dos recursos médicos (9.12; Lc 10.34; Cl 4.14).



Dízimos, Ofertas e a Administração do Nosso Dinheiro

"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”(Ml 3.10)



Definição de dízimos e ofertas

A palavra hebraica para “dízimo”(ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (Mt 25.15; Lc 19.13).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico escreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).

(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).



A administração do nosso dinheiro

Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás, equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; 2Co 8.2).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; 2Co 9.6).